Este estado de espírito pode ser
combatido, desde que acredite que tudo é um processo de aperfeiçoamento. Estamos
sempre nos aperfeiçoando, através de condições de campo. O campo mental
condicionado pela ação do pensamento depressivo, traz uma vibração de
correspondência. Esta força de correspondência, será tanto mais, ou menos,
dependendo do mergulho no estado depressivo.
A força divina tem o grande poder
de alterar este quadro de depressão: O ser precisa conhecer os seus momentos,
para poder combate-los. O estado depressivo é sempre acompanhado de um
esgotamento natural, em função da queima de calorias pela ação das correntes
vibratórias negativas, que agem sobre o fluxo corpóreo. Estas forças negativas
agem, porque a atitude mental depressiva as aproxima.
O Ser em atitude depressiva, não
cria condições de campo adequadas ao seu estado de Ser em evolução.
O estado de Ser em evolução,
pressupõe um estado mental que permite agir sobre si mesmo. Esta ação é um
estado de consciência de difícil conquista, mas existe a possibilidade de se
conseguir um melhor resultado, para quem se propõem a corrigir-se e a combater
as influências negativas na sua manifestação de origem. A manifestação de
origem é o momento pelo qual o espírito sente a força depressiva agindo sobre
ele. É preciso estar consciente para poder se equilibrar dentro de um estado de
desequilíbrio emocional. O desequilíbrio emocional, gera uma força negativa que
irá gerar uma força depressiva. A constante depressiva, faz com que o Ser não
se posicione e não encontre o seu ritmo vibratório normal. É necessário
combater este estado de coisas. A orientação que o Ser recebe a nível
espiritual, deve prever em seu manual as preces necessárias para combater o
estado depressivo.
A força mental é o melhor remédio
contra a angústia. O nosso estado de angústia nos faz sentir-nos sem força, e
cada vez mais numa posição de descrença, derrota e outras sensações de mesma
ordem. Precisamos estar sempre atentos e
buscar o contrário. Se a angústia nos oprime, devemos pensar em criar, a
manifestação de condições contrárias, no exato momento. O importante é ter
sempre a mão ou próximo, algo que tenhamos como um reduto de fuga. Às vezes, um
livro, uma boa música, um trabalho manual, ou mesmo uns postulados de fixação
mental para rebater as crises, podem ser muito importantes. O mundo em crise
arrasta naturalmente as pessoas para a crise. A força de condensação da crise
sobre o ser humano tem duas naturezas: uma, superior crística e outra, inferior
e cristalizadora. Esta força cristalizadora, não permite que a força crística
ou superior se expanda, porque dificulta a sua ação, alimentada que é, pelas
vibrações negativas, que emanam das mentes em desacordo vibracional.
O desacordo vibracional é o
responsável pelo atual estado de angústia, em que vivem os seres encarnados no
planeta. Esta vibração em cadeia da força de ação negativa, vai minando a
resistência emocional dos seres, que não conseguem olhar para dentro de si
mesmos e que se libertam por absoluta falta de vontade em combater este estado.
O ser humano, as vezes até gosta
de um sentimento negativo, porque ele encontra razões para “afogar os seus
males”, na bebedeira, tóxico ou em qualquer outro agente externo que estimule
as glândulas responsáveis pelo desequilíbrio de campo. Eles estão sempre se
posicionando de uma maneira contraditória, pois que não têm uma crença lógica
na força superior. O homem de hoje, está sendo orientado para a tomada de posição
material e não espiritual e acabam sendo os responsáveis pelo atual estágio de
evolução em que se encontra o planeta.
A tomada de posição espiritual,
está sendo reservada a pequenos grupos, quando deveria estar sendo “gritada”
por toda a humanidade terrestre, responsável pela educação espiritual do povo.
Se faz muito pouco para combater o materialismo. O materialismo precisa ser
combatido de frente, de punho cerrado, com argumentos científicos. Uma religião
que não tem ciência dentro de sua doutrina, não vai conseguir convencer ninguém,
porque ninguém mais está propenso a acreditar em fantasias ou fatos
fantasiosos. A necessidade vai levar esta humanidade a pesquisar Deus e então
aí vai começar a verdadeira redenção espiritual do planeta. O planeta precisa
crescer em espírito e a crença em Deus é a solução.
Precisamos crer em uma força
divina esclarecedora e não primitiva. Deus não castiga ninguém. São os homens
que castigam em nome dele. Assim fizeram os homens nas religiões primitivas e
assim fazem na teologia atual. Os homens criaram condições de julgamento e julgam
até aquilo que não está previsto, punem e estabelecem penas, sacrificando o ser
humano.
O ser humano precisa aprender a
pensar com lucidez. O pensamento deve
ser conduzido de uma forma clara e segura. Nada de mistérios. Precisamos
instruir os homens diante dos fatos da vida. Não é possível criarmos uma
doutrina filosófica ou científica espiritual, distante da realidade do
dia-a-dia humano. O ser humano tem seus problemas, e eles devem ser analisados
e sentidos como problemas relativos a vivência e capacidade de cada um. Exigir
que a lei divina prime simplesmente pela intimidação da vida extracorpórea, não
tem cabimento, não é justo criar condições de punição para quem não tem
esclarecimento.
Por exemplo: Como seria possível
punir um sapateiro que passou a vida consertando sapatos, sem prejudicar
ninguém, porque o padre da paróquia disse a ele que deveria confessar seus
pecados para ser perdoado, caso contrário, ele iria para o inferno?
Para o inferno deveria ir o padre
e não o sapateiro. Foi o padre que não explicou ao sapateiro que a lei se
cumpre pela observância do ritmo divino aplicado às condições de vida do
indivíduo, e que cada um, resgata as suas faltas, segundo a sua própria
capacidade de suporte.
A doutrina cristã, não foi levada
até aos homens, como deveria ter sido. Foi distorcida, readaptada aos interesses
particulares da igreja e o resultado está nesta pequena história do padre e do
sapateiro. O sapateiro não sabe porque nasceu e o padre não sabe o que fala, e
o que é pior, é pago pela Igreja para pregar a justiça e para falar a verdade.
Nós temos irmãos, é que
iniciarmos um processo de reformulação total nas religiões que não ensinam a
verdadeira doutrina cristã aos homens. É preciso ter coragem para apontar as
falhas, colocar o dedo na ferida e deixar sangrar se for preciso. O nosso
estágio atual de evolução pede uma tomada de posição, que deve vir a qualquer
tempo, porque não é possível mais continuar iludindo nossos irmãos com
conceitos teológicos enfraquecidos, que não conseguem sustentar uma doutrina,
que da forma como está exposta e teorizada, nem a Jesus pertence.
A hora é de lutarmos pela verdade
da lição evangélica, para despotencializarmos estas forças que estão
cristalizando as consciências das pessoas, e fazendo com que os seres humanos
se engalfinhem, e se acabem por falta de visão do espírito. A visão espiritual
esclarece a criatura, traz o conforto, equilibra, traz o amor, a vida. A luz
interior se agiganta, e a criatura consegue enxergar um mundo interior em
condições melhores de mantê-la viva. Não podemos ficar totalmente presos à
verdade da matéria, porque ela não é verdadeira.
Uma coisa que acaba depois de um
período ilusório, é um hiato e não uma existência. O homem sabe disso, porque está
cansado de saber que o corpo acaba, que as coisas materiais se destroem.
O melhor corpo do mundo acaba
igual a qualquer corpo que seja inferior a ele.
O que temos que fazer, é
cuidarmos do corpo como um instrumento de expressão do espírito. Como vínculo
de manifestação de uma força extracorpórea. Esta é a realidade da vida, mas o
homem persiste na luta pelo domínio material.
É importante ao homem se situar
bem na vida, ter um bom trabalho, uma boa refeição, um bom sono, um bom espaço
de lazer, mas tudo isto deve funcionar como instrumento de paz, não como
instrumento de desilusão e discórdia.
A discórdia gera um clima de tensão,
que por sua vez, vai gerar um clima de negatividade, que se posiciona contra
uma força vibracional positiva, incumbida de estabilizar o ser humano e adequá-lo
a um comportamento, que permitirá a ele, extrair de si todo o seu potencial. O humano
só é pleno na ação em qualquer sentido, quando ele está apropriado do seu
potencial, quando ele está com suas forças e consigo mesmo. Um humano sem
preparo mental, não se manifesta condignamente em nenhum momento, quer no campo
da utilização da sua potencialidade, quer no campo da sua ação mental.
O homem equilibrado é lúcido. Tem
dentro de si uma força atuante, desde que mantenha o seu interior ligado às
forças responsáveis pela manutenção das suas energias físicas e psíquicas. O
homem pleno, é feliz, porque tem dentro de si os mecanismos interiores e
exteriores, aptos a lhes responderem quando são chamados à ação, sejam estas
ações instintivas ou não. O homem dificilmente conseguirá se manter em forma
física e mental, se não cuidar do seu astral, que o liga a forças que agem
sobre ele. Se ele se liga a forças superiores, terá resposta superior, e, se
ele se liga a uma força inferior, terá uma resposta inferior. A resposta
inferior ilude, porque o faz necessitar de estímulos estranhos em qualquer
sentido e vai aos poucos eliminando as resistências emocionais, até que chegará
numa fase em que não mais reagirá com o seu estímulo. A pessoa precisa sempre se
empenhar, para viver mais e conseguir ser e fazer o melhor do que não foi
possível até o momento, um Ser gerador de forças positivas, para a sua plena
realização como ser superior, e sua destinação, que é o conhecimento da
utilização da verdade ao próximo e a si mesmo.
Os humanos do final do
paleolítico, que hora estamos examinando, era dotado de uma forte tendência
para a percepção através da ideia intelectiva. A força racional preponderava
sobre qualquer outra força que agia dentro dele. O cérebro físico entrava em um
período de adaptação do ambiente, e esta adaptação ao ambiente, obrigava o
homem primitivo a examinar as coisas que ele percebia, procurando entender o
objetivo, se concentrando em suas formas e tentando ver alguma coisa além do
objeto. Ele se sentava sobre as pedras e ficava um tempo enorme olhando para
tudo aquilo que o envolvia, procurando entender o verdadeiro sentido da sua
situação. Não entendia a sua posição de homem destinado a racionalidade e não
conseguia ir além de conclusões simples sobre qualquer coisa que visse ou que
estivesse na posse de suas mãos. Ele vivia dentro do seu próprio mundo
exterior, limitado e sem conserto. Quando sentia fome, procurava alimento.
Embora vivesse em tribos ou clãs, eram solitários, pois não encontravam uma explicação
para os fatos da vida e da existência. A solidão do homem primitivo, era
produto da ignorância.
A falta de conhecimento, gera um
profundo estado de solidão. Um ser que não reage aos fatos e que dorme em cima
dos objetos, é triste e solitário. Não tem razões interiores que justifiquem
uma ação que o posicione diante da vida.
O homem primitivo, ainda tinha
razões para viver em um estado de torpor e de profundo sono em vida, mas o
homem de hoje, não pode ser como o homem primitivo. Não é só o trabalho
material que deve motivar a pessoa para encontrar o seu ritmo vibratório. A
meditação espiritual, também deve ser acrescida do ritmo diário como condição
de avanço e de melhor se posicionar diante da vida. Quem não procura
compreender a vida nos seus aspectos mais amplos, não conseguirá criar
condições de felicidade interior ou compreender a vida como um todo.
A compreensão da vida, requer a
auto - análise. É preciso que se faça um balanço das suas ações e pese a sua
conduta. Nesta análise, devem ser considerados todos os fatores que compõe o seu
estado interior. Não se pode simplesmente considerar numa autorreflexão,
somente os pontos que considera positivos, ou os pontos negativos. Ele deve
considerar tudo, e conhecer o seu estado de relação como um todo. É o
comportamento sendo julgado por ele próprio, em decorrência das suas próprias
ações.
Os humanos têm que aprender a se
relacionar com as leis de Deus por si mesmos. O homem sempre gostou das coisas
prontas e acabadas, para que ele não tivesse trabalho, além de usufruir daquilo
que está ao seu alcance. Isto é perfeitamente compreensível, quando se trata de
produtos utilizados para sua sustentação básica, como vestir, comer e dormir.
É necessário existir condições
próprias para todos, mas o que não podemos conceber, é o homem utilizar-se de
pensamentos prontos, de filosofias prontas e acabadas, sem examinar com
profundidade todo o sentido superior desta filosofia que escolheu para
professar.
Às vezes, os homens sofrem
terríveis pressões, alucinações, crises de consciência, por atos que nem
chegaram a cometer na realidade, simplesmente porque professam uma crença que o
proíbe de sentir. O sentimento é muito amplo. O homem nunca vai conseguir
deixar de sentir. O homem sente dor, emoção, calor, frio, sede, fome, sente sua
verdade dentro dele. Esta se manifesta nele como expressão daquilo que é real. O
que é real e objetivo, deve ser compreendido como um todo. Não é possível
estarmos sempre em desacordo com o que é real, com o que é objetivo. O que
temos em nossa frente, são ações e vida, são coisas acontecendo, gente vivendo,
se abrindo e se fechando.
Tudo o que temos em nossa volta,
é o resultado daquilo que estamos construindo. A realidade não pode ser uma
farsa e a vida uma mentira. Está tudo dentro de um contexto de vida e
desenvolvimento do indivíduo e da sociedade. As leis que disciplinam o homem integrado
a uma sociedade, são leis reguladoras do comportamento mútuo, ou seja, leis de
ação direta, pois se o homem viola essas leis, ele será punido pelo próprio
homem. O homem legislou para sobreviver, porque sem a lei humana de
disciplinação do comportamento, viveria num caos, não podendo se
constituir, cumprindo a sua responsabilidade.
Atualmente, o nosso estado de
evolução, é bem superior daquele em que o homem primitivo vivia, pois naquele estágio, a força era a lei e ele não tinha discernimento para entender o que era certo ou errado. Nos dias de hoje, com o conhecimento que tem e no seu estágio mais avançado de evolução; ao infringir as leis, ele conscientemente aceita e deseja a sua própria degeneração. Uma raça
acaba quando começa a degenerar e a não se entender mais. Assim, ela assume
perante as forças superiores, a sua própria sorte. A sorte de parte da
humanidade está em avançado estado de degeneração, porque o homem tem
consciência do certo e do errado e muitas vezes é levado a respeitar pactos sociais e jurídicos contrários às suas convicções e não estabelecidos por ele próprio. No entanto, alguns não se interessam em manter um comportamento digno de seu estado atual de consciência e
continuam pregando a desordem e a maledicência.
O homem está num estágio de
transição evolutiva bem acentuado. Existe no planeta uma classe de seres
humanos, bem mais elucidados, se posicionando ante os fatos e acontecimentos da
vida. Por outro lado, ainda são minoria, se levarmos em conta a quantidade de habitantes
do planeta.
A humanidade atual, não se
preocupa com seu estado interior, porque não tem a consciência de que condições
ela teria que suportar, caso houvesse um cataclismo como o que atingiu as
nações no passado, e que viram destruídas as suas vidas e suas conquistas. A
força cósmica que comanda a evolução superior e, portanto, disciplina a ação
das forças em ação num campo em evolução, podem a qualquer momento, agir sobre
este campo e alterar os registros.
O homem terá que recomeçar do
zero e procurar de novo o seu lugar ao sol. Não temos o objetivo de amedrontar
os seres com esta colocação, mas isto já aconteceu no passado. A arqueologia e
as ciências humanas, conseguiram apurar estas verdades por experiências, por levantamento
de regiões e cálculos matemáticos. O homem não tem como negar o seu passado de sofrimentos.
É necessário estarmos preparados
para encararmos a qualquer tempo, uma virada. A hora ninguém sabe. Só o Pai
superior é quem tem a chave e pode acioná-la quando as condições assim o exigirem.
Nós temos que procurar organizar as nossas ações e criar grupos de estudos, de
pesquisa e refletirmos sobre toda e qualquer possibilidade de continuar lutando
por uma melhor condição de vida. A vida necessita de condições para que o ser
possa continuar caminhando no campo do conhecimento. O homem que não acredita
que precisa da vida para a sua própria evolução, não acredita em nada.
É necessário crer na vida e depois em tudo o que se relaciona com ela. A vida é importante porque é através dela que o homem se posiciona e se auto avalia. Discutir a vida, é pensar no espírito que anima a vida.
É necessário crer na vida e depois em tudo o que se relaciona com ela. A vida é importante porque é através dela que o homem se posiciona e se auto avalia. Discutir a vida, é pensar no espírito que anima a vida.
A vida tem duas naturezas: uma de
ordem material e outra, espiritual. A material é mortal e a espiritual é
imortal. Temos que compreender a razão da
imortalidade.
Porque fomos feitos imortais?
Deus não criou o homem para ele morrer, o criou para viver, por isso, ele tem
duas vidas a preservar, uma material e a outra espiritual. As vidas são nossas
luzes. Na nossa condição de seres de superioridade e conhecimento, precisamos
valorizar a vida porque ela é uma fonte de energia que irá sempre ser o nosso
veículo de expressão espiritual. O ser se exprime através da vida do corpo
vital.
O corpo vital (ou carnal) é o
elemento de ligação entre a vida física e a vida espiritual. O mundo espiritual
tem através do campo astral, o seu mecanismo de apoio de integração com o corpo
físico. O corpo físico, através do corpo astral, se vivifica e recebe as
dosagens de vibração necessárias à sua utilização superior. O homem que evoluiu com o tempo, sempre foi portador de uma grande iluminação que representa o seu
corpo espiritual. A luz de Deus sempre esteve dentro do ser iluminado. O
despertar desta luz trouxe ao homem as condições necessárias de visão interior
e consequente capacidade de criar condições de aperfeiçoamento próprio.
No início da sua evolução, o
homem não tinha nenhum domínio sobre estas forças. A força era quase
imperceptível, e ele não tinha a noção do sentimento. As suas reações não eram
de alegria ou de tristeza, eram de espanto e mais próximas do medo, do que da
coragem. Corriam das manifestações naturais como quem foge do desconhecido. A
sua instrução, não lhe dava condições de ver com claridade o seu verdadeiro
caminho e com isto sua capacidade de expansão ficava tolhida. Não conseguia expandir
sua ideia por absoluta falta de condições mentais. Era um estado de profunda
dureza interior. A sua educação, era uma constante preocupação dos poderes
superiores, responsáveis pela destinação do homem. O homem primitivo não
conseguia ir além de pequenas conclusões e de pequenos raciocínios. As suas
práticas eram rudimentares. Era necessário provocar dentro desse homem, alguma
alteração fundamental, para que se conscientizasse mais rapidamente, afim de se
defender dos cataclismos futuros dentro da área de habitação, pois o planeta
não havia ainda atingido um grau de resfriamento, que desse condições à
natureza, de estabilizar as forças através da conjunção dos astros, que fossem
favoráveis a manutenção da estabilidade vibratória responsável, pelo equilíbrio
ecológico do planeta.
Sem orientação de uma entidade
superior que tivesse condições de guiá-lo, na certa, acabaria deixando de
existir, como aconteceu com várias espécies na pré-história, onde os
cataclismos sepultaram as primeiras formas e outros animais pré-históricos. Sem
guia de luz e visão superior, ele não conseguiria chegar a locais mais seguros,
dada a falta de condições dos sentidos em conduzir-se para locais que o
mantivesse distante destes cataclismos. A luz divina que existe dentro de
cada Ser, desde os primórdios, já se fazia sentir em cada criatura.
Os que inicialmente habitavam o
planeta, tinham pouca capacidade de reflexão, pois os sentidos não tinham se
desenvolvido, e com isso, a capacidade de aprender qualquer tipo de ensinamento
não encontrava nenhuma possibilidade, qualquer que fosse o entendimento que um
conceito pudesse expressar. Locomovendo-se quase sem orientação pessoal, não
tinham condições de reflexão e nem possibilidade de se locomoverem para locais
que o afastassem dos fenômenos ecológicos que lhes afligiam. O momento era de
grande importância e era necessário que o homem se orientasse com segurança
para fora do raio de ação das forças da natureza, que agia sob impulsos, a fim
de que não sepultassem a espécie animal. O clima de tensão, era uma constante,
e toda a raça que vinha se desenvolvendo no planeta, poderia a qualquer momento
sucumbir. O plano divino agiu em socorro a estes seres, através das correntes
de ar, que fizeram com que eles se afastassem de locais que não ofereciam
condições para sobrevivência, onde poderiam sucumbir.
Essas correntes de ar eram frequentes,
e faziam com que estes seres se orientassem pelo vento. Eles sentiam o zumbido
do vento, e não se aproximavam, porque sabiam que este era o indicador do mau
tempo, e assim, corriam para áreas onde os ventos não eram percebidos pelos
ouvidos. Através deste sistema de proteção, eles foram se desenvolvendo e a
experiência foi passando de geração em geração. Com o desenvolvimento da visão,
o auxílio veio pelo reconhecimento visual do terreno. O auxílio auditivo foi
deixando de ser importante detector das catástrofes, passando à visão, com o
desenvolvimento natural a desempenhar o papel de localização das tempestades. Olhando
os horizontes, evitavam áreas de atritos ecológicos e locais onde pudessem
pressentir os climas de tensão. Essas tribos de seres que aprenderam a se
defender usando os próprios sentidos, guiados pela força da natureza, foram se
espalhando pelo planeta, ocupando áreas e atravessando os mares,
estabelecendo-se em locais diferentes e sob condições de grande adversidade. A
inteligência se aprimorou, e com isto, o centro de irradiação espiritual que
habita todo Ser, conseguiu agir de dentro para fora, fornecendo os elementos
necessários a percepção consciente, já que o espírito só se manifesta com todo
o poder, quando não existe condições de corpo físico.
O corpo físico sendo um aparelho
de condições satisfatórias, permite que o espírito se manifeste com maior
plenitude. Esta manifestação do espírito pode se tornar puramente consciente,
desde que, o Ser se proponha a trabalhar o seu físico de uma forma a permitir
que todos os canais responsáveis pela manifestação, ajam sobre o aparelho
corporal, fazendo com que a energia irradiada de dentro para fora, cubra o ser
humano com sua força e luz.
Mentor: D' Adyan
Ordem Espiritual Crística
Filosofia Cósmica do Poder Divino Integralizado
www.cristiciismo.com.br
www.filosoficacristiciista.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por deixar seu comentário.