Todos os seres humanos se
organizaram em sociedade, para que pudessem viver e suprir as suas necessidades
básicas. Cada seguimento, produz dentro da sociedade, um tipo de produto para
que todas as possibilidades criativas possam ativar todos os processos
responsáveis pela produção de bens e serviços que a sociedade necessita para
sua manutenção e sobrevivência.
Os produtos rurais, produzem o
seu seguimento da natureza, que oferece graciosamente a água, que responde por
quase a totalidade das hidroelétricas. O petróleo que jorra do solo na atual
situação, é a mola mestra do combustível do planeta, mas já não é a única
solução como combustível. O gás, o álcool os biodieseis também encontraram seu
espaço. Os animais bovinos, suínos e aves, alimentam bilhões de seres. Apesar
dos pesares, a sociedade permitiu aos seres humanos, habitarem em comunidades e
se organizarem como estado e nação.
Por que a humanidade está vivendo
um caos de fome e doença?
Não é por falta de remédios, já
que a cada dia são cada vez mais aperfeiçoados. Nem por falta de alimentos.
Existe comida e espaço para construir moradias para todos. A terra está
disponível.
Onde está o erro? O erro está no
homem, que administra mal os recursos, centraliza e acumula fortunas, que alguns
pessoalmente, não conseguiriam gastar por várias gerações ou encarnações. Apenas
a minoria detém todo o dinheiro no planeta, mas é importante salientar que alguns empresários pagam um alto imposto e dão empregos a milhares de profissionais, contando com o seu trabalho pessoal e de pessoas da família, gerando fortunas aos seus descendentes, com um trabalho honesto e próspero.
Outro ponto grave, é o
comportamento da classe política. Existem políticos que quando são eleitos para
um primeiro mandato, já estão procurando qual o melhor esquema para
enriquecerem tirando proveito. Quando encontram a primeira chance, já estão
procurando a segunda, até ocuparem todos os espaços, ficando o mais próximo
possível de quem assina o cheque. Esta é a realidade. Deus nada tem a ver com
isto. O homem é quem planeja e executa, se tornando inteiramente responsável pelo
carma que constrói para si próprio.
Tudo que foge ao comportamento
digno e que envolve uma segunda pessoa, seja física ou jurídica, gera carma.
Esta condensação cria um processo de recarga contraria para equilibrar o
sistema energético de cada pessoa. A todo o momento estamos produzindo energia,
tanto boa quanto ruim. Se até ao fim do dia a criatura só produziu energia ruim
é lógico que vai para casa com a energia que produziu, por isto é bom
higienizar e enriquecer a mente de pensamentos positivos, eliminando as
energias negativas
A responsabilidade social é
pessoal e coletiva. Não somos responsáveis somente pelo ar que respiramos, mas
pelo chão que pisamos. Por isto é preciso cultivar um caminho que leve a uma
reflexão profunda, caso contrário, ele se mostra superficial, sem profundidade
e não produz uma energia de qualidade. A energia consistente, nasce do
pensamento consistente. A mente é uma usina de força energética, sempre pronta
a entrar em funcionamento. É ela que liga o sistema, e amplia o campo de ação
energética de toda a criatura. Uma mente bem trabalhada, propicia a realização
de objetivos múltiplos, porque tem capacidade de criar e reconcentrar vários
contrastes.
Para que esta energia seja
produzida, é necessário manter o equilíbrio, eliminar a ansiedade e deixar
fluir a corrente nervosa, livre da adrenalina, produzida pela expectativa
imediata.
A realidade pode ser ativa e
passiva.
Ativa: É quando ela vem de uma ideia
já projetada com força de realização. Ela nasce do procedimento planejado,
quando existe uma meta planejada e a criatura vai realimentando esta meta,
produzindo uma corrente vibratória de condensação energética que provoca ineditamente
uma ação objetiva, tornando o projeto viável, bastando apenas o empenho pessoal
para fazê-lo sair do papel e se tornar uma realidade. Passiva é somente quando
a criatura não cria nenhuma condição de realização.
Passiva: É quando ela coloca o
ser em tempo de espera. Deseja o objetivo, sonha com ele, mas não atua
positivamente para que ele seja consolidado. Na realidade ativa a criatura
cria o projeto, traça uma meta, procura os interesses afins e realiza o projeto
dentro dos padrões ajustados tranquilamente, objetivamente, passivamente, sem
stress e vícios. Já a realidade passiva é quando a criatura idealiza o
projeto e não toma nenhuma procedência para realiza-lo. A ideia flui, a pessoa
resgata, coloca no papel e engaveta pacificamente, esperando que alguém vai
abrir a gaveta e pergunte: “O que esta grande ideia está fazendo nesta gaveta?
” Esta tranquilidade passiva só desperdiçou tempo, dinheiro e não produziu nada
de concreto e objetivo.
É importante tocar os projetos
praticamente prontos para frente, na primeira oportunidade. Este assunto está
ligado não só na pessoa individual, como na coletividade social. O projeto de
um partido que deseja chegar ao poder (por exemplo), pode explodir a qualquer
momento ou caminhar lentamente com a tranquilidade ativa de quem está decidido
a atingir o objetivo. O mesmo ocorre com um projeto espiritual.
Quando o projeto está pronto,
acabado, com suas teses amadurecidas e sua parte espiritual bem desenhada, dentro
da qualidade ativa, pode ir se sedimentando dentro da sociedade. Às vezes,
quando menos se espera, algum fato político ou religioso pode acontecer e
provocar o interesse de uma coletividade, transformando a tranquilidade ativa,
num processo de rolo compressor, onde todos os envolvidos sentem a necessidade
de andarem mais depressa, porque o tempo urge e pede uma ação mais concreta.
O nosso projeto espiritual tem
uma perspectiva ativa, porque já permaneceu por muito tempo num estado de
amadurecimento e reflexão. Foram 40 anos de estudo, pesquisa e observação. Este
projeto da ordem espiritual crística nunca visou lucros pessoais, o lucro fácil,
individual ou coletivo. A preocupação, sempre foi filosófica e voltada para a
consolidação de pontos essenciais do conhecimento espiritual.
Quando colocamos nossos
pensamentos ligados a sociedade humana, a responsabilidade social e outras,
temos propósitos definidos neste trabalho. Não estamos vislumbrando uma
perspectiva pessoal, porque nossos adeptos já têm sua profissão. O nosso desejo, é colocar todas as mentes em
ação, dentro de uma linha crescente, para que o bloco energético, fruto dessas
meditações, possam auxiliar a sociedade carente de informação, pressionada pela
interpretação religiosa, carregada de desconfortos e da ação obsessiva de
pregadores dos últimos tempos. Nós estamos vivendo o apocalipse religioso. A
demanda religiosa, está abrindo fendas a qualquer custo. Muitos já perceberam,
que o empreendedorismo religioso fatura muito bem.
Jesus é no momento, o produto social
que mais vende no mundo. O lucro evangélico, é de quem consegue interpretá-lo
com maior visão comercial, porque a obra é de domínio público e o direito
autoral, é inteiramente voltado para quem consegue criar uma forma pessoal de
interpretação, e convencer o primeiro milheiro. Se uma seita conseguir mil
adeptos, uma contribuição de 10 dólares por mês, terá no fim do mês 10 mil
dólares. Quem não vive bem com este salário? No fim do ano serão 120.000
dólares. É assim que muita gente está pensando e que funciona a cabeça de quem
quer comercializar a fé, pregando concepções, que não tem nada a ver com a espiritualidade.
Alguns pregadores, criam interpretações próprias de textos escritos em livros
sagrados, e conseguem trazer para sua interpretação milhares de seguidores,
consolidando verdadeiras empresas religiosas, que continuarão assim até o fim
dos tempos.
A espiritualidade, pouco ou nada
tem a ver com empresas religiosas. O espírito é imortal, e independente de
qualquer ritual, de qualquer religião de qualquer natureza. O espírito nasce no
homem, mas vem de Deus e volta para Deus quando está purificado. Se o homem não
trabalhar para a purificação do seu próprio espírito, é ele quem estará
cometendo um grande erro. Se as religiões não ajudam o homem a se livrar da
subserviência, autopunição, culpa e outras mazelas, então o erro está na
religião. Religiões que pregam castigo, punição, inferno, purgatório, etc., estão
completamente fora da realidade e não poderiam jamais terem sido criadas por Deus.
Elas são religiões unicamente dos homens, porque Deus ama seus filhos, e não
faria isto com eles. Jesus, que os evangelhos afirmam ter sido tentado no
deserto, deixou o exemplo da vitória sobre seu opositor. O exemplo nunca veio
de baixo, ele vem de cima. A liturgia escolástica e clerical, continua
alimentando poderosamente as criaturas com orações, cujo conteúdo, mantém a
culpa e o pecado de Adão e Eva. Até hoje, ninguém sabe na verdade, o que
significa a história da maça e da expulsão do paraíso. Qual seria verdadeiro
sentido esotérico da bíblia Judaica? Nem os próprios Rabinos eruditos sabem,
porque apesar de estudarem e pesquisarem a Bíblia, não chegaram a nenhuma
conclusão.
Existem sérias divergências entre
eles. A sociedade humana, carece de responsabilidade social. Somos todos filhos
de uma ignorância religiosa que não tem limites. Ninguém na realidade pode
afirmar como tudo começou e como tudo vai terminar. O que existe na atualidade,
não é o apocalipse bíblico, é o apocalipse moral, ambiental, social e
religioso.
Nossa posição, não é de uma visão
radical, e sim de uma visão puramente social. A arte pura, é a única que consegue
sair da santa ignorância. Olhar a beleza de uma escultura, um quadro, ou uma
música bem estruturada, traz os sentimentos da paz, do respeito e do amor.
Mentor: D' Adyan
Ordem Espiritual Crística
Filosofia Cósmica do Poder Divino Integralizado
www.cristiciismo.com.br
www.filosoficacristiciista.com.br
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