A simbologia tem revelado através da expressão gráfica, verdades espirituais, que se manifestam como ensino no curso da evolução.
As verdades evolucionistas, sempre se manifestam, tendo como objetivo, levar o homem à reflexão e através dela, fazer com que o ser consiga com seu esforço próprio desvendar as coisas do espírito divino criador, através da percepção, ou seja, da captação das verdades espirituais que estão se manifestando dentro de uma linha de ação conjunta.
A linha de ação conjunta cria inicialmente como base de apoio, a revelação por hipóteses. A revelação por hipótese, é a revelação de um fato que possa se constituir em verdadeiro, por utilização do raciocínio criador. A hipótese leva a imaginação a um grau mais alto de pesquisa.
A busca, o caminho, a verdade, se conquistam pela reflexão e pelo desejo de buscar essa verdade, dando a essa busca, um sentido de verdade extensiva ao comportamento.
Este sentido de verdade deve ser necessariamente lógico, e ter como base, o fundamento.
O conhecimento é adquirido pela pesquisa, trabalho e aplicação. A aplicação gera a concentração e a concentração gera a captação, a captação gera a percepção e a percepção gera a concepção.
A concepção forma a ideia e a expressa materializando-a, fazendo com que essa passe a ter vida e atue sobre os campos que serão magnetizados por ela.
A ideia leva ao caminho, mas para que possa existir, é necessário que já exista o caminho.
O que é a ideia?
A ideia é uma ação consciente do pensamento que atua em seu campo de criação. Quando o pensamento é ativado é porque já houve a captação da ideia. Uma vez captada, a ideia necessita ser expressada. A ideia expressada é a ideia viva, atuando e em ação.
Normalmente, nos atos da vida, ouvimos dizer: - Esta ideia é ótima, vamos viabilizá-la... Aí então entramos no campo da hipótese.
Como podemos viabilizá-la?
Quando a ideia surge da discussão de um grupo interessado é necessário ouvir as opiniões de todos os que estão envolvidos no assunto, para se chegar a alguma conclusão.
O pensamento conclusivo, pode ser gerado através do pensamento hipotético e o pensamento hipotético é o gerador da própria natureza da hipótese, ou seja, gerado por si mesmo.
A hipótese gera pesquisa de campo e a pesquisa de campo gera o caminho, isto posto, temos que a ação ou expressão, representam um conjunto de atividades. Estas atividades obedecem a certos princípios que são regidos por cálculos e por atos que justificam o encaminhamento dando-lhe suporte.
Qualquer ideia que não for muito bem estruturada, corre o risco de ser abandonada, embora já tenha percorrido a sua trilha no sentido do objetivo a ser atingido, pois no meio do caminho as vezes somos obrigados a darmos uma guinada e mudarmos o rumo, recalcularmos, reavaliarmos, revermos uma ideia, por melhor que tenha sido a sua proposta.
Quando um ser humano preso aos laços da matéria cria uma ação espiritual por ação própria, por inspiração, sem contar com a ajuda dos mestres superiores, e que são os responsáveis pela transmissão dos conhecimentos, e também pelas grandes revelações superiores, é criada uma situação que merece ser examinada com toda a sua força de verdade e com toda a sua capacidade de reflexão.
As lutas existentes no campo do estudo, da interpretação e da compreensão espiritual que hoje fazem parte da história religiosa, nasceram em sua maioria de conclusões hipotéticas, sem o respaldo superior, sem provas suficientemente messiânicas ou do missionário responsável pelo desenvolvimento de tal ou qual pensamento religioso. O adepto de qualquer filosofia religiosa, deve antes de optar, examinar detalhadamente a vida e a obra do responsável pela filosofia proposta e encontrar em sua obra, sinais evidentes de realização espiritual.
A única exceção feita, é quando uma doutrina ou filosofia de cunho religioso é feita por ordem superior através de transmissão mediúnica.
O criador de qualquer seita nova deve antes de mais nada separar a sua atuação pessoal.
A sua atuação pessoal, pode ser classificada da seguinte maneira:
a) como captador ou receptor do pensamento verdadeiro (médium);
b) expositor do pensamento verdadeiro (padres, pastores, pregadores, etc);
c) captador receptor e um transmissor Expositor (médiuns paranormais que recebem canalização e expõem mediunicamente as informações de diferentes esferas através de diversas manifestações como psicofonia, psicografia, música e pinturas mediúnicas).
Uma vez definida a sua posição, esta posição deve ser clara e objetiva no prefácio da obra, para que os leitores ou até seguidores, possam avaliar a responsabilidade de quem transmitiu e divulgou tal e qual conhecimento. Criar adeptos por hipótese, leva o responsável a um resgate cármico, porque envolve o comportamento de mentes, de inteligências, e isto cria correntes vibratórias e desenvolve processos cármicos. Nossa colocação tem o objetivo de elucidar o nosso trabalho, porque ele necessita de partir de pressupostos já firmados como postulados homologados. A afirmação de que determinada corrente de pensamento é a única e verdadeira, gera uma preocupação muito grande, pois se a mesma não está estruturada em conclusões objetivas, oriundas do trabalho perseverante e da pesquisa, poderá gerar problemas sérios para quem resolveu assumir essa responsabilidade.
Se atribuir o dono da verdade é um crime de consciência que só é resgatado com uma série de reencarnações, às vezes, compulsória. Antes de se divulgar uma doutrina, é necessário estudar todos os fenômenos decorrentes dessa manifestação. O poder maior religioso que se tem notícia e conhecimento no planeta, pertence a Cristo, porque ele pregou e consumou sua obra através de uma atitude pessoal. Quem sair disto, deve tomar cuidado. É evidente que a religião Cristã, não existe desde o começo do mundo. É, portanto, perfeitamente permissível e compreensível que se pesquise o passado, para se chegar a compreender o presente e preparar o futuro, deixando-o por conta das suas próprias leis. Ainda na pesquisa do passado, deve ser levado em conta um pensamento profundo de quem criou, leu e estudou muito. O caminho existe tanto no presente, como existiu no passado. Se o caminho não tivesse existido no passado, antes do nascimento de Cristo, como ficaria toda a humanidade que existiu antes? Estaria condenada?
Segundo a interpretação bíblica dos padres da igreja de Pedro, que tomaram por base em sua teologia, parcialmente e em alguns pontos o evangelho de Cristo, eles explicaram da sua maneira em seus concílios a ressureição de Lázaro como: “Todos ressuscitarão como Lázaro”, por exemplo...
Será que eles esqueceram que Lázaro ainda tinha um corpo, que apesar de ter se passado três dias (se crendo nos evangelhos, é claro...) o seu corpo ainda não teria sido consumido pela terra? Como ficaria o resto da humanidade que já não possui mais corpo? Vão ressuscitar com o que? Com o mesmo corpo físico que já não existe mais ou não entenderam que poderia haver um corpo espiritual com vida após a morte? Não ocorreu-lhes que Jesus com seus poderes regenciais, poderia ter acordado o espírito de Lázaro já no plano espiritual e tê-lo trazido de volta ao corpo que ainda não estava em estado avançado de decomposição ou até mesmo podendo estar em estado cataléptico?
O evangelho não diz em nenhum capítulo “Assim como Lázaro ressuscitou com seu próprio corpo, todos os mortos sairão dos seus túmulos”. A igreja de Pedro nunca explicou isso com clareza, e este fato, teve uma interpretação até hoje teológica e ilógica. Deus é capaz de tudo, mas não seria tão inábil de destruir a sua própria lei. Os homens são que a destroem e distorcem o ensinamento.
A consciência humana é devedora e como tal está cumprindo a lei e é isto que deveria ser ensinado nos templos. Esta é a essência do pensamento de Cristo, que neste caso, nada tem a ver com o pensamento dos padres da igreja, criadores e intérpretes da lei segundo as suas sapiências e concílios. O dever de todo Cristão, é meditar com profundidade e não seguir escolas filosóficas, teológicas e que não revelam o sentido superior da lei divina.
A lei Cristã é clara em muito pontos e simbólica e esotérica em outros, mas a sua interpretação, deve levar em consideração, a linha de raciocínio do mestre que a criou. É importante seguir a sua senda no passado, para se descobrir de onde ele partiu. Cristo era um Messias iluminado, um representante direto do poder divino e não era um Deus, como ele mesmo disse: “As obras que eu faço, não sou eu quem faço, mas o Pai que habita em mim.”. Ele sentia o potencial da força divina dentro dele, mas sabia que essa força era uma doação de alguém. O fato dele dizer: Eu e meu pai somos um, era fruto de um conhecimento da verdadeira origem do ser, como um ser nascido de uma força ativa e presente em todos os seres. A força divina habita em todos os seres da natureza, está em tudo o que é vivo e em tudo o que tem vida, como uma centelha. Isto é o resultado da criação do espírito como um todo. A força divina não criou por hipótese, criou por sabedoria e amor.
A lei de Deus está escrita no âmago e na consciência de cada um, pois o ser precisa aprender a lê-la e a tomar conhecimento dela. Esta consciência deve ser despertada para a leitura e o aluno vai aprendendo, segundo a sua própria força de vontade, em buscar e sentir o seu verdadeiro caminho. Estando a lei escrita dentro de nós, precisamos desarquivar o nosso próprio livro interior, seguindo a nossa intuição. A nossa intuição nos levará e nos guiará ao caminho mais curto. Ela só se ilumina, quando o interior da criatura é iluminada pelas suas obras e pelo exercício da caridade. É um grande crime espiritual qualquer seita religiosa que não prega a caridade. Ser caridoso é socorrer. Quem socorre alguém ou ora por um espírito desencarnado estará praticando uma má ação? Quem dá uma esmola para um coitado que não tem o que comer estará atrapalhando o seu desenvolvimento ou ele para se desenvolver, não precisa pelo menos de se alimentar? Como alguém pode se interessar por alguma coisa com fome? Saciar a fome de alguém é algum crime espiritual?. Se isso fosse verdade, Cristo estaria errado quando curou enfermos, realizou o milagre dos pães, tomando o seu evangelho ao pé da letra.
Uma realização espiritual, pressupõe antes de mais nada, uma obra de caridade, seja material ou espiritual. Antes de uma criatura que pensa, que raciocina, tomar uma posição doutrinária, deve examinar a lei Cristã. Cristo é o mestre e o regente do planeta. Não é responsável pelos adeptos dos mestres que vieram antes dele, muitos, até prepararam o caminho do Cristianismo, ajudando inclusive na interpretação do seu conteúdo oculto. Muitos, ainda ajudaram povos, iluminando suas consciências com a divulgação de verdades divinas, principalmente as religiões que pregaram antigamente e ainda creem na evolução do espirito. Quem não quiser rever o seu pensamento religioso e que for adepto de uma religião que já prega a evolução do espirito através da carne, não precisa se preocupar em se converter a religiões dogmáticas, pois já está tomando consciência da lei cármica. O que é duro para nós cristãos, é ver toda uma legião de fieis completamente cegos neste ponto da lei, por seguirem uma tradição que dogmatizou e involuiu o sistema, anematizando os que abriram os olhos a tempo, mas que tiveram os seus olhos fechados pelos julgadores e doutores da igreja e da lei.
Os que se apossaram da verdade como donos dela, terão que prestar serias contas. Os que fizeram política pessoal ou de grupo com ensinamento bíblico, também terão que prestar contas. Essas contas já estão sendo preparadas e logo os débitos começarão a serem cobrados, mesmo porque o atual estado do planeta não comporta mais a massa consciente de força anímica que está se concentrando. Esta concentração, levará o planeta fatalmente a sofrer suas transformações e isto será levado em consideração por ocasião do ajuste de contas.
O Cristianismo evolucionista que atualmente não é ensinado pela igreja, poderá inverter essa força, mas isto só será possível se houver uma completa reviravolta nos cultos católicos, com a nova verdade homologada em todos os catecismos, igrejas e corações. Os que são de boa vontade, poderão contribuir com a sua ajuda, questionando em todo o planeta.
Cristo era evolucionista ou não?
Psicografado por Adilson Teixeira de Godoy em 1986
Espírito do Colégio Sacerdotal da Ordem de Melquisedec
Espírito do Colégio Sacerdotal da Ordem de Melquisedec
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