A
doutrina dos três capítulos de Orígenes lançou dentro do cristianismo
escolástico e clerical, até o ano de 552 D. C.
as bases da doutrina da reencarnação ensinada pelos padres
neoplatonistas, dentro da igreja cristã, tendo com adeptos: Plotino, Clemente
de Alexandria e outros. Era comum, na igreja antiga Cristã, o entendimento do
ensinamento bíblico repassado por Jesus à seus discípulos como resposta a uma
questão levantada por Nicodemos a um sacerdote judeu conhecido de Jesus, sobre
a purificação e o renascimento.
Jesus
ensinou à Nicodemos, que para entrar no reino de Deus era preciso renascer de
novo. A igreja romana deu outra interpretação à essa assertiva, ligando-a à
regeneração pela água do batismo, que é
uma outra coisa. O batismo está ligado ao “Batismo de João nas águas do Rio
Jordão” e tinha a atenção voltada ao arrependimento pelo pecador. Os teólogos
cristãos ligaram o batismo de João ao arrependimento dos cristãos pelos pecados
dos homens redimidos na cruz, pelo sofrimento de Jesus. Na posição do
cristianismo escolástico e clerical, o sacrifício de Jesus na cruz é que salvou
e salva de todos os pecados o ser humano, inclusive do pecado original.
A
doutrina espírita quebrou esse vínculo interpretativo ensinando que o nascer de
novo representa a volta do espírito ao processo físico de evolução espiritual
na linha do pensamento Originista dentro da sua doutrina dos três capítulos.
Essa
doutrina foi anematizada (tornada irregular), por uma decisão do Concílio de
Constantinopla II, em 553 d.C., ilegalmente convocado fora das leis da igreja,
na época, pelo Imperador Justiniano, que com esta atitude desvirtuou a fé Cristã, impossibilitando milhões de católicos de crerem
na reencarnação.
Se um dia a CONGREGAÇÃO PELA DOUTRINA DA
FÉ (a mais alta corte do Vaticano que define os caminhos da fé cristã)
reexplicar e desanimatizar a DOUTRINA DOS TRÊS CAPÍTULOS, reconhecendo o erro
cometido anteriormente pelo sínodo de bispos; o Cristianismo Escolástico e
Clerical, colocará novamente “na trilha” esse capítulo propositadamente
retirado por interesse político do imperador romano Justiniano.
Essa crença, se acrescentada à fé Cristã
através da retificação e aceitação da doutrina de Orígenes, possibilitaria a
atualização da teologia, pois existem milhões de católicos em todo o mundo,
frequentando a igreja, comungando e confessando, com esta convicção em seus
corações, embora para muitos, seja inconfessável.
Mentor: D.Adyan
Ordem Espiritual Crística
Filosofia Cósmica do Poder Divino Integralizado
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