25/01/2017

AS RELIGIÕES ABRÂMICAS E AS POSSÍVEIS CONSEQUENCIAS


As manifestações divinas, mais proclamadas em todo o planeta, que tem relação direta com a crença em um único Deus, são as religiões que descendem de Abraão, patriarca hebreu, denominadas de religiões abrâmicas, pois derivam de um mesmo tronco.

Os escritos bíblicos, segundo os achados arqueológicos encontrados em pequenas tabulas de argila, remontam aproximadamente 3 mil anos. A bíblia foi entendida e é cultuada com a palavra e a vontade de Deus. Cada um dos enviados divinos proclamados como profetas e mestres do ensinamento, são responsáveis pelos escritos bíblicos.

Tanto no velho como no novo testamento, a bíblia foi escrita através de escribas e apóstolos, desde Abraão, Moisés e os antigos profetas, culminando em Jesus Cristo e os apóstolos.

Esta matéria já é do conhecimento das religiões tanto do judaísmo, como do cristianismo e também do Islamismo.

Está claro no ensinamento judaico, que o Deus da bíblia mosaica, é um Deus transformado em guerreiro, que escolheu um povo para representá-lo, lutando ao lado desse povo, para dar a eles a terra prometida estabelecendo uma aliança com os seus patriarcas,, e praticando toda sorte de fenômenos, inclusive os naturais para proteger as 12 tribos de Israel.

O Deus dos hebreus até então, era um Deus nacional, cuja ação era impiedosa e vingativa, permitindo ao profeta Isaías, seu representante, passar ao fio da espada os sacerdotes de Baal, para cumprir o seu desejo de proteger e amparar o povo judeu.

A característica principal do povo judaico, era a dureza e a punição. A pena do Talião consistia no “olho por olho, dente por dente” a crença divina judaica se consolidou pelo temor a Deus.

O primeiro requisito para se adorar a Deus, era temê-lo como um terrível inimigo de quem não aceitasse as leis e não colocassem em prática seus ensinamentos. A classe judaica sacerdotal estabeleceu os limites e os valores interpretativos da lei mosaica, com base em suas ações, em nome de Deus e sua aplicação. Em função daquilo, julgava mais conveniente, para dominar e subjugar o povo sob sua proteção. Essas leis, eram sociais e divinas, e regiam o comportamento, e a ação da nação judaica.

O primeiro fundamento era a obediência cega e eterna, absoluta ao Deus judaico. Os judeus queriam impor o seu Deus nacional à todos os povos que conheciam, não se importando se fosse através da força ou das conversões. Dentro da comunidade judaica, um profeta prometido para libertar o povo, foi anunciado e nasceu na Judéia sobre o reinado de Herodes, seis anos antes da era atual. O calendário tem uma falha na data do nascimento do fundador do cristianismo. Segundo os evangelhos canônicos, Jesus nasceu em Nazaré, dentro da nação judaica, sob a dominação romana no reinado de Herodes.

Existem muitos mistérios com relação ao seu nascimento, anunciado á Maria sua mãe pelo anjo Gabriel. O cristianismo mantém como dogma de fé, que Jesus nasceu de uma jovem virgem, sem o contato físico, gerado de forma milagrosa, pelo espírito santo.
Este Ser, concebido de uma maneira ante natural, foi o responsável pela fundação de uma das maiores religiões do planeta, com bilhões de seguidores, entre católicos e protestantes.
Ambos, com suas ramificações, por conta de interpretação dos seus ensinamentos e doutrinas teológicas.

Segundo pesquisadores e de acordo com a mensagem, Moisés trouxe para a sociedade humana, um Deus combatente, rigoroso, julgador, vingativo e protetor do seu povo. Jesus, trouxe outra face de Deus, ensinando o amor amplo e irrestrito, o perdão, a compaixão, e segundo os escritos bíblicos, fazendo milagres, curando toda sorte de enfermidades, ressuscitando mortos com oração e imposição das mãos, ou no simples toque dos fiéis em suas vestes.

Jesus foi crucificado pelos romanos a pedidos dos sacerdotes judeus, porque sua ação evangélica e sua popularidade os incomodaram.

Os donos do ensinamento mosaico julgaram Jesus impostor e falso profeta, conseguindo sua condenação num julgamento parcial e com objetivo programado: “Sua morte.”

Os ensinamentos de Jesus foram compilados em vários escritos, mas a sua igreja só validou 4 evangelhos: Marcos, Matheus, Lucas e João, considerando os demais apócrifos ( sem valor divino).

Duas faces de Deus foram mostradas: o Deus Israelita, protecionista, cruel e vingador, e o Deus Cristão piedoso, milagroso, misericordioso e benigno. Após essas duas manifestações terem sido ensinadas, grande parte dos povos do oriente médio, não se convenceram dessas mensagens e não se converteram a esses dois ensinamentos.

Nem os judeus atingiram as tribos árabes nômades no deserto, e nem os cristãos conseguiram convencer os árabes, que Jesus era o mesmo Deus judaico, nascido em carne e osso, “ o Deus que se fez homem e habitou entre nós”.

Durante toda a vida dentro da sua mensagem, Jesus se referiu a Deus, como seu pai que chamava de Aba, cultuado pelo seu próprio povo. Jesus nasceu dentro da nação judaica. Os árabes que viviam no deserto como tribos nômades ganharam a sua mensagem e um profeta de nome Maomé. Maomé se rebelou com o politeísmo árabe. Maomé foi criado conhecendo a bíblia judaica e o cristianismo.

Na época do seu nascimento, a igreja já havia realizado o concílio de Nicéia em 325 d.C., e o de Constantinopla II, em 553 d.C., que definiram os ensinamentos fundamentais da fé cristã, estabelecendo o seu credo oficial e seus anátemas, sendo o anátema de Orígenes e a doutrina dos 3 capítulos, o mais grave. Quando Maomé nasceu, muito do conhecimento judaico cristão já havia sido ensinado. Maomé aos 40 anos, indignado com o caminho dado ao entendimento divino, protestou contra a idolatria do povo e aos Deuses pagãos, acreditando em um só Deus.

Segundo a história religiosa, recebeu mais de uma vez a visita do anjo Gabriel (o mesmo que noticiou a Maria o nascimento de Jesus) que lhe ditou o alcorão, tendo como base principal a total submissão fundando aquilo que chamou de a 3ª e última revelação: - A religião do Islã, que quer dizer, submissão.

Maomé não quis contestar nem a bíblia judaica, e nem o evangelho cristão, que já estava sendo ensinado havia mais de 500 anos. A sua pregação, consistia em dizer em tom crítico e acusado, que os judeus traíram Deus, e sua confiança depositada no Pentateuco e que os cristãos transformaram um profeta Lamaísta em Deus vivo.

Depois de uma luta política interna, dentro da igreja, e por determinação do imperador Constantino, através de uma decisão do concilio de Nicéia, em 325 d.C., os cristãos, transformaram Jesus, que se dizia filho de Deus, no próprio Deus, com aprovação do dogma da santíssima Trindade. A ideia importada da Índia e do Egito, se transformou numa batalha ideológica, travada entre o bispo Ário e Atanásio, na qual, Atanásio saiu vencedor. Jesus Cristo, de filho de Deus, passou a ser o próprio Deus. Quando Maomé, apesar de analfabeto, compreendeu essas informações, aceitou a bíblia como inspirada por Deus, e Jesus, como um profeta humanista, mas não como o Deus.

Maomé não aceitou reverenciar, um homem, como Deus, condenando como infiéis os judeus e os cristãos, estabelecendo as bases de uma nova fé, muito embora aceitasse Abraão, Moisés, Jesus e os profetas como enviados divinos.

Maomé proclamou o 3º fundamento à total submissão do homem ao altíssimo perfeito, criador de todas as coisas, que chamou de, Alá, pregando que só “existe um deus que se chama, Alá, e Maomé, seu único profeta”. Maomé formou seu exército, invadiu cidades, destruiu ídolos, implantou sua fé combatendo judeus, cristãos, pagãos, ateus, etc.…

Quando morreu, sua religião já estava implantada, e a fé divina, foi interpretada pelos seus sacerdotes, e sistematizada como dogma de fé, dentro de sua igreja. Maomé permitiu a poligamia, hoje legalmente, nos estados teocrático islâmico, cada árabe convertido, pode ter até quatro esposas. Existem califas, que possuem muitas esposas; todos esses, adeptos a Maomé, com total submissão a Deus, orando 5 vezes ao dia, com o rosto voltado para Meca, numa ação, inteiramente submissa.

De todas as religiões abrâmicas, o islamismo é a que mantém a chama divina dentro dos corações de seus adeptos com grande força. É uma religião que não controla a fertilidade. Os árabes muçulmanos têm muitos filhos com suas várias esposas. O islamismo é a religião que mais cresce no mundo, por conta da conversão de muitos, e também da expansão populacional, estimulada pelo estado. Não é difícil prever, sem nenhuma anunciação profética, que dentro de poucos anos, o islamismo não tenha dominado o mundo, em número de adeptos convertidos, ou procriados.

Hoje o planeta teme,  os Jihadistas (homens bomba islâmicos) que não pensam 2 vezes em se explodirem em lugar público, em nome de sua fé, para combaterem os judeus e cristãos, numa luta política que vem desde o império otomano, sangrenta, cruel , inadmissível em pleno século vinte e um, aonde o mundo luta, contra o aquecimento global, e a degradação das forças da natureza.

Hoje os laboratórios estratégicos, desenvolveram sofisticados aparelhos de raio X, que invadem a privacidade física dos indivíduos, para procurarem armas e bombas presas em qualquer parte do corpo, conduzidas por fanáticos religiosos, prontos a se explodirem em aviões e logradouros públicos, embasados numa interpretação religiosa, patrocinada para quem se serve da boa-fé de famílias humildes islâmicas, provocando a dor e o sofrimento da humanidade.

Existe hoje na cultura religiosa, três pontos na manifestação divina com base na fé cega:

1º a obediência judaica;
2º o perdão cristão e
3º a submissão islâmica.

Bilhões de seres humanos, professam esses pontos de fé. O restante da humanidade, cultua outras formas de religião, existindo também milhões de ateus. Se o homem acredita realmente que Deus existe, e que esse Deus quer a felicidade de cada criatura, todos os pontos conflitantes no campo da fé cega, devem ser reavaliados, reexaminados e repensados. Não é possível uma sociedade crescer, se desenvolver, tendo a bandeira de Deus, como desculpa para atos abomináveis, que já aconteceram em nome das religiões do passado, e que acontece no presente.

Os sacerdotes de todas as religiões do mundo, deveriam se reunir e discutir, o ponto principal de todas as religiões que creem em Deus. Talvez o budismo responda não. Se todos ou quase todos acreditam, não pode haver ponto conflitante na religião, que justifique qualquer ato que possa trazer à dor e o sofrimento as famílias do mundo. Deus deve existir para trazer conforto, crença na vida imortal e muito mais. Deus não deve existir como justificativa para provocar guerras, mortes e sofrimentos.

O povo do mundo precisa ser mais feliz. Tudo que chegar de Deus ao homem, deve trazer felicidade, conforto, amor, equilíbrio, justiça e conhecimento, principalmente conhecimento divino. A proposta cristiciísta é de conhecimento divino.

A Filosofia Cósmica do Poder Divino Integralizado, é uma atitude mental, onde a consciência meditativa pode abrir os horizontes e ampliar as possibilidades criativas da criatura. Promover a integração do homem com os campos vibracionais, com os campos superiores de conhecimento, e amor divino sem medo do inferno, purgatório, demônios e punições eternas.
Liberta o Ser, da prisão interpretativa, causada por teologias conflitantes e devastadoras. Um novo mundo mental, precisa ser procurado e reaberto pelo ser humano. Com certeza o Cristiciísmo dará o 2º passo nesse sentido, pois o 1º passo já foi dado por várias ordens existentes no planeta, e as múltiplas interpretações dadas, a fenômenos provocados pela ação espiritual. É muito claro e facilmente perceptível, que quase tudo até agora no campo da religião, aconteceu de maneira conflitante, principalmente dentro das religiões Abrâmicas.

O mundo está mudando, não só fisicamente como também dentro do ecossistema. Na área da comunicação, o fenômeno da internet, uniu os povos e vai acabar unindo as pessoas através das redes sociais. E a religião, como estará no futuro, com seus dogmas, clero e sacerdotes? Como estará Deus, na cabeça das crianças e dos jovens?

O ateísmo vem crescendo. As religiões através da fé cega, não estão dando respostas lógicas e lúcidas a nova geração.

A fé cega não prevalecerá.

A fé conhecimento ganhará mais espaço?

Cremos, que o que o mais importante é conhecer um caminho e perseverar. Abrir as portas e janelas da mente, e do coração, e deixar o ar divino entrar em cada ponto do metabolismo humano, para que o velho ensinamento se constitua numa boa base para o novo, e que o novo, saiba respeitar os valores do velho ensinamento.

O nosso 2º passo é bater firme na meditação consciente, e na busca da fé conhecimento, tendo um único Deus glorioso de sabedoria, vontade e perdão. É importante que o homem acredite e pratique o amor a Deus, sobre todas as coisas, e ao próximo, como a si mesmo.

Aí está toda a lei, e os profetas.

Psicografado e Editado por Adilson Teixeira de Godoy.
Mentor: D. Adyan.
Ordem Espiritual Crística da Ordem de Melquisedec.
Filosofia Cósmica do Poder Divino Integralizado.
www.cristiciismo.com.br
www.filosofiacristiciista.com.br


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